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    Itália lança aplicativo para encontrar obras de arte roubadas

    DE SÃO PAULO

    07/04/2014 20h19

    A Itália detém o maior banco de dados de obras de arte roubadas, com cerca de 5,7 milhões de peças catalogadas. Pensando nisso, as autoridades do país lançaram na semana passada um aplicativo de smartphone que permite que pessoas ajudem a desvendar crimes.

    O aplicativo —que estará disponível para ser baixado no AndroidMarket e na AppeStore em breve—, foi "pensado e criado para cidadãos", disse o chefe da polícia que cuida do patrimônio cultural do país, Mariano Mossa.

    O departamento voltado para este tipo de investigação foi criado no país em 1969, em Roma, e foi o primeiro no mundo.

    Quem baixar o aplicativo e encontrar uma obra suspeita de ter sido roubada, pode tirar uma foto e enviá-la direto para a polícia, que vai checar se a peça é compatível com alguma que consta como desaparecida nos arquivos.

    Andreas Solaro/AFP
    O ministro da Cultura italiano DArio Franceschini (à esq.) e o general Mariano Mossa revelam os dois quadros roubados em 1970
    O ministro da Cultura italiano DArio Franceschini (à esq.) e o general Mariano Mossa revelam os dois quadros roubados em 1970

    O aplicativo se chama "iTPC" que, em italiano, é a sigla para "Proteção do Patrimônio Cultural".

    "Ele combina o excelente trabalho da polícia com as novas tecnologias", disse o ministro da Cultura Dario Franceschini.

    A ferramenta também permitirá criar uma base de dados com fotos de obras que podem ser roubadas no futuro, além de informar os clientes sobre peças que estão sendo procuradas e ajudar a encontrar bases da polícia especializada.

    O lançamento do aplicativo acontece alguns dias depois de a polícia italiana revelar que um quadro de Paul Gauguin (1848 - 1903) e outro de Pierre Bonnard (1867-1947), roubados em Londres na década de 1970, foram encontrados na cozinha de um funcionário da Fiat.

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