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    Crítica: 'O Bebê de Rosemary', exibido hoje, é horror puro que não apela

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    16/04/2014 03h24

    Se "O Bebê de Rosemary" (SyFy, 20h) é um dos filmes de terror mais terríveis de todos os tempos, isso se deve em grande parte ao fato de Roman Polanski habitar um mundo de terror.

    Isso se pode notar desde seus primeiros filmes até os mais recentes, como "O Pianista" (2002), sobre a história de um pianista judeu, como ele, sobrevivendo na Varsóvia ocupada pelos nazistas.

    Há os momentos de sublimação, em que o horror se torna comédia ("A Dança dos Vampiros"), mas em "O Bebê" não há do que rir: trata-se de dar à luz o filho do demônio em pessoa.

    A ambientação criada por Polanski é soberba, pois tudo parte da ideia de estranhamento, de um mundo à parte, mas prestes a integrar o nosso, a conquistá-lo para si. É puro horror, mas em nenhum momento Polanski recorre a sustos.

    Divulgação
    A atriz Mia Farrow em cena de "O Bebê de Rosemary" (1968), filme de Roman Polanski
    A atriz Mia Farrow em cena de "O Bebê de Rosemary" (1968), filme de Roman Polanski

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