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    Crítica: Em 'Marcas da Violência', tudo tem um traço de mistério

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    16/05/2014 03h23

    Basta olhar a primeira sequência de "Marcas da Violência" (Cinemax, 23h) para saber que não estamos lidando com um filme qualquer: os enquadramentos, os movimentos dos personagens, as cores —tudo traz uma marca de mistério: de algo explosivo por acontecer.

    Marca, também, da mão de David Cronenberg, autor do filme. Que dizer do que vem depois? Da irrupção de caras violentos numa cidadezinha tão pacífica do Meio-Oeste que parece só ter uma rua?

    E depois de depois veremos como o simpático dono de lanchonete Tom (Viggo Mortensen) se transforma. Como se irrompesse dentro dele um outro e violentíssimo ser.

    E que dizer da relação sexual entre ele e a mulher, quando ela descobre nele esse temível outro? Há uma mistura de amor e ódio ali que nunca se mostra. "Marcas" é único, é soberbo.

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