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    Crítica: No longa 'Killer Joe', cineasta troca a grosseria pelo humor

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    25/06/2014 02h37

    Em "Killer Joe - Matador de Aluguel" (Max Prime, 20h40; 18 anos) algo é, em princípio, repulsivo: um sujeito, com problemas de dinheiro (tráfico na parada, sem dúvida) trama com o pai matar a própria mãe para pegar o dinheiro do seguro.

    Vamos à abertura, ao momento em que o rapaz chega ao trailer do pai. Quem abre a porta é a madrasta, despida da cintura para baixo. O rapaz fica horrorizado. Ela diz algo assim: "Deixa de coisa, metade do Texas já viu isso". "Isso", nessa altura, está em primeiro plano.

    Poderia ser uma grosseria, mas em vez dela vem o inesperado, o humor, a quebra da convenção. É isso o que faz William Friedkin nesse momento. E em bem outros mais.

    "Killer Joe" é um filme brilhante. Para quem gosta de cinema, apenas.

    Divulgação
    Emile Hirsch (esq.) e Matthew McConaughey no filme 'Killer Joe - Matador de Aluguel', de William Friedkin
    Emile Hirsch (esq.) e Matthew McConaughey no filme 'Killer Joe - Matador de Aluguel', de William Friedkin

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