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    Crítica: 'O Franco-Atirador' coloca à prova amizade de soldados

    THALES DE MENEZES
    EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

    12/07/2014 02h57

    "O Franco-Atirador" ("The Deer Hunter", TCM, 18h50, 14 anos) fez uma estardalhaço em 1978, quando foi lançado nos cinemas.

    A história de três amigos americanos antes, durante e depois de sua passagem pela Guerra do Vietnã não deixa ninguém indiferente.

    Virou antológica a cena na qual eles, prisioneiros, são obrigados a fazer roleta russa. O filme alterna momentos de violência brutal com sequências comoventes sobre amizade colocada à prova no horror da batalha.

    Além do Oscar de Melhor Filme, a Academia premiou também o diretor Michael Cimino, apadrinhado por Clint Eastwood. Ele virou o queridinho de Hollywood e teve liberdade para fazer em seguida o faroeste "O Portal do Paraíso", fracasso total: custou 40 vezes mais do que arrecadou. Sua carreira não se recuperou, e ele parou de dirigir nos anos 1990;

    O elenco reúne bambas da época: Robert De Niro (no auge), Christopher Walken, John Savage e John Cazale (1935-1978). Então marido de Meryl Streep (que também está no filme), Cazale atuou com câncer terminal.

    Ele escondeu sua doença dos produtores, mas Cimino sabia de suas condições. A interpretação de Cazale tem altos e baixos durante as três horas de filme.

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