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    Crítica: 'Bravura Indômita' de 2010 é mais pesado que o original

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    15/10/2014 02h55

    O mais interessante, no programa duplo que o Telecine Cult propõe para hoje, é observar as diferenças no tratamento de uma mesma história em filmes feitos em épocas diferentes.

    Nenhum é um grande filme, nenhum é um fracasso. "Bravura Indômita", ("True Grit", 1969; 14 anos) de Henry Hathaway, entra às 22h. Ali, quem conduz a trama é uma obstinada figura feminina e infantil (Kim Darby). Ela tanto faz que força o xerife John Wayne, com sua empáfia profissional, a entrar em território indígena e buscar o assassino do pai.

    Se há ali um feminismo nascente, ele não está ausente de "Bravura Indômita" (0h20; 16 anos), a versão de 2010 dos irmãos Cohen. Se Jeff Bridges não é John Wayne, é Jeff Bridges. A menina não se destaca como Kim Darby. O mundo aqui é menos luminoso, mais pesado, talvez desprovido de utopias.

    Divulgação
    Cena do filme 'Bravura Indômita' (2010)
    Cena do filme 'Bravura Indômita' (2010)

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