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    Crítica: Serguei Eisenstein se lança às experiências estéticas em 'A Greve'

    INÁCIO ARAUJO
    CRÍTICO DA FOLHA

    09/11/2014 02h45

    Se "Ivan, o Terrível" ilustra o fim da fabulosa trajetória de Eisenstein, "A Greve" (Futura, 22h) mostra seu princípio: uma greve de operários eclode após o suicídio de um deles. A resposta das forças da ordem será violenta.

    Estávamos em 1924 e o cinema soviético dava seus primeiros passos. Eisenstein se lançava às experiências estéticas referentes sobretudo à montagem, isto é, à ideia de que o que faz sentido no cinema não é cada imagem em si, mas o encontro entre duas imagens.

    Em "A Greve", ilustra este processo a sequência em que os operários tentam fugir dos cossacos. Entre essas cenas, inseriu as imagens de bois trucidados no matadouro.

    Ideia tão forte que Coppola a reencontrou em "Apocalypse Now", na versão reduzida.

    O Curta! reexibe o admirável "Serras da Desordem" (0h), de Andrea Tonacci.

    Divulgação
    Cena de 'A Greve'
    Cena de 'A Greve'

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