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    Ex-jogador de futebol, Adirley Queirós virou diretor de cinema premiado

    KARLA MONTEIRO
    ENVIADA ESPECIAL A CEILÂNDIA (DF)

    31/12/2014 02h00

    Uma rua plana, desprovida de graça, nenhuma árvore para amenizar o calor do planalto central. O endereço especifica: Ceilândia Norte, o que dá a entender que existe uma outra metade da cidade-satélite, a Ceilândia Sul. Mas tudo parece igual, a monotonia arquitetônica da pobreza em contraste com a exuberância de Brasília.

    Quando o portão da casa 30 se abre, surge um sujeito de bermuda, camiseta, tênis, sotaque sertanejo. Com nome de jogador de futebol, Adirley, ele –quase– cumpriu a profecia. Jogou bola profissionalmente no Ceilândia Esporte Clube até tomar um caminho inesperado. Virou cineasta.

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    Aos 44 anos, com quatro filmes no currículo, Adirley Queirós tornou-se um dos nomes mais festejados do cinema contemporâneo. Sua última obra, "Branco Sai. Preto Fica", que entra em cartaz em março, foi consagrada no Festival de Brasília, com quatro prêmios, incluindo o principal: o troféu Candango de melhor longa-metragem de 2014.

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