Nos primeiros cinco minutos você já percebe tudo o que precisa sobre "Cinquenta Tons de Cinza": que a humanidade está perdida.
Ah, esse danadinho chamado inconsciente, sempre a nos pregar peças! Se a psicanálise nos ensina que o "eu" não é Senhor nem mesmo dentro do seu próprio quintal, então o livro "Cinquenta Tons de Cinza", de E. L. James, não poderia ter causado comoção mundial.
E o inevitável filme que dele originou reforça a ideia de que vivemos dentro de uma espessa nuvem de "cinquenta tons de cinza fumaça" e que não enxergamos um palmo a nossa frente. A construção dos personagens não se sustenta, sadismo politicamente correto não existe.
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Muito divertido este seu texto. Entre seus ícones eróticos, muito bem lembrados, eu incluiria 'Emanuelle'. Já não pretendia ver o filme, agora então, não mesmo!