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    Laya apresenta primeiro álbum solo, gravado 'ao vivo' no estúdio

    THALES DE MENEZES
    DE SÃO PAULO

    15/02/2017 02h10

    Gal Oppido/Divulgação
    A cantora Laya que lança nesta quarta-feira (15) seu primeiro disco solo no Sesc Pompeia
    A cantora Laya que lança nesta quarta-feira (15) seu primeiro disco solo no Sesc Pompeia

    Laya, a cantora, é cearense, alta, fã de Gal Costa e Jards Macalé, mora em São Paulo, tem um vozeirão, ocupa muito bem o palco com rodopios e gestos largos, faz MPB com algum DNA roqueiro e se apresenta nesta quarta-feira (15) no Sesc Pompeia.

    "Laya", o disco recém-lançado pela gravadora YB, traz 14 faixas, 8 das quais são composições da cantora, sozinha ou com parceiros, e imprime a letras e sons uma carga de memória nordestina.

    Antes, Laya, 33, era vocalista da banda de rock Jardim das Horas. "O disco tem mais essa coisa de percussão, brasileirona", diz Laya à Folha. As gravações foram singulares. A proposta do produtor Mauricio Tagliari foi chamar músicos diferentes a cada sessão.

    "Os músicos nem se conheciam, eu mesmo não conhecia alguns. Eu e o Mauricio mostrávamos a canção, em voz e violão, e eles saíam tocando junto e já íamos gravando. Fomos mudando as pessoas até concluir o disco."

    Laya reconhece que tudo poderia dar errado. "Nada estava predeterminado, então não teve como pensar ali na hora se estava certo ou errado, não estava sob o nosso controle, foi acontecendo."

    Esse disco praticamente gravado "ao vivo" teve colaboração de mais de uma dúzia de instrumentistas. Nos shows, a banda pode sofrer mudanças a cada noite. "Como são músicos muito requisitados, fico competindo por eles, tentando encaixar todas as agendas", explica Laya.

    As faixas não autorais, que reúnem de autores contemporâneos com Ava Rocha, Clima e Romulo Fróes a uma regravação de "Hotel das Estrelas", de Jards Macalé, formam com as demais um grupo heterogêneo de canções pop e outras mais intrincadas.

    Os clipes contemplam um pouco de cada aspecto. "A Luz que Corta" é um tanto hermética, enquanto "Vem pra Chuva" é pop grudento.

    Laya concorda que "A Luz que Corta" não é fácil de cantar. "Não é gostosinha, né? Ficou 'estranhona', eu gosto. Quando pinta algo que fica mais pop me surpreendo, fico feliz. Relutei em gravar 'Vem pra Chuva'. Eu tendo mais a gostar do estranho."

    Laya divide a noite no Sesc com a cantora Duda Brack.

    *

    LAYA

    QUANDO quarta (15), às 21h

    ONDE Choperia do Sesc Pompeia, r. Clélia, 93. tel. (11) 3871-7700

    QUANTO de R$ 6 a R$ 20

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