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    Ex-presidente da Parmalat é condenado a 10 anos de prisão

    da Efe, em Milão
    da France Presse

    18/12/2008 19h22

    Calisto Tanzi, ex-dono do grupo italiano Parmalat, cuja quebra em 2003 deixou um rombo de 14 bilhões de euros, foi condenado nesta quinta a dez anos de prisão por um tribunal de Milão, anunciou a imprensa local.

    Na segunda-feira, a promotoria havia pedido 13 anos de prisão para Calisto Tanzi, alegando que não deveria se beneficiar de circunstâncias atenuantes.

    O fundador da Parmalat era processado por manipulação de cotações na Bolsa, cumplicidade na falsificação de balanços com auditores de contas e obstrução às auditorias. A falência do grupo afetou cerca de 30 mil investidores.

    Foram absolvidos, no entanto, os outro oito acusados, entre eles o ex-representante da Parmalat na Venezuela Giovanni Bonici, assim como Antonio Luzi, Luis Moncada e Luca Sala, antigos funcionários do Bank of America.

    Em comunicado de imprensa divulgado hoje, o Bank of America expressou sua satisfação com a decisão de absolver três de seus antigos empregados da acusação de especulação abusiva.

    Esse é o primeiro julgamento no caso da bancarrota do gigante do setor de alimentos, um dos maiores escândalos financeiros dos últimos anos na Europa.

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