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    US Steel sofre prejuízo de US$ 392 mi no segundo trimestre

    da Reuters, em Nova York

    28/07/2009 11h49

    A US Steel publicou um segundo prejuízo trimestral consecutivo nesta terça-feira e informou que espera que todos os seus setores de negócios operem no vermelho no terceiro trimestre.

    A companhia informou que encomendas de clientes aumentaram, mas o cenário da demanda em geral e da recuperação econômica segue incerto.

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    O prejuízo líquido somou US$ 392 milhões, ou US$ 2,92 por ação, ante um lucro de US$ 668 milhões, ou US$ 5,65 por ação, um ano antes. Excluindo eventos não recorrentes, o prejuízo por ação foi de US$ 3,28 por ação, contra uma expectativa média de analistas consultados pela Reuters Estimates de US$ 3,45. A receita desabou quase 75%, para US$ 2,13 bilhões.

    Em abril, a US Steel divulgou prejuízo de primeiro trimestre de US$ 439 milhões, muito acima do que analistas previam. Na época, a companhia informou que estiva um prejuízo operacional no segundo trimestre.

    "Nossas encomendas e os níveis de operação permaneceram muito baixos, os preços no mercado à vista declinaram, e nós continuamos incorrendo em custos gerados pelas instalações inativas", disse John Surma, presidente-executivo e presidente do conselho da US Steel.

    Surma acrescentou que embora a companhia tenha antecipado um aumento nos níveis de operações no terceiro trimestre, "esperamos que cada um dos nossos segmentos registre um prejuízo operacional no terceiro trimestre devido à continuação de baixos níveis de operação, aos custos gerados pelas usinas inativas e à menor média de preços realizados."

    Os três segmentos da siderúrgica são laminados planos de aço, aço tubular e a US Steel Europe.

    A US Steel, que recentemente tem operado com menos de 50% da capacidade, começou a reabrir usinas inativas, em linha com a demanda dos clientes, e implementou aumentos de preço nas operações europeias e em laminados planos.

    "Apesar de alguns sinais de melhora, a projeção para a demanda em geral continua incerta, e o tempo e magnitude da recuperação econômica sustentável são difíceis de se prever", afirmou Surma.

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