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    Graça Foster mandou Petrobras enterrar máquina de R$ 51 milhões

    DE SÃO PAULO

    09/02/2012 10h31

    Maria das Graças Foster será confirmada hoje presidente da Petrobras após ter enterrado uma máquina de R$ 58 milhões para evitar atrasos no gasoduto Caraguatatuba-Taubaté, previsto para março de 2011, informa reportagem de Julio Wiziack publicada na Folha desta quinta-feira. A executiva pediu um desconto e o negócio saiu por R$ 51 milhões.

    A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

    Conhecido como Gastau, o gasoduto era uma obra incluída no PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) para levar o gás natural extraído da bacia de Santos (campos de Mexilhão, Uruguá, Tambaú e no Pré-Sal) até Taubaté, transpondo a Serra do Mar por um túnel de 5 km de extensão com saída no município de Paraibuna.

    Obcecada pelo cumprimento de metas, Graça, como gosta de ser chamada, autorizou o abandono do equipamento, um perfurador de rochas para túneis.

    De origem italiana, ele entrou no país em regime de comodato para atender a Schahin, responsável pela construção do túnel.

    Cálculos iniciais da equipe de Graça Foster previam que a retirada da tuneladora após o término da perfuração poderia atrasar o início do escoamento do gás em seis meses.

    Graça decidiu então autorizar um aditivo contratual permitindo a perfuração de 140 m de túnel, criando uma câmara onde a tuneladora de 130 m de comprimento seria abandonada. Para isso, a Petrobras teve de comprar a máquina.

    A Petrobras afirmou que o abandono do equipamento evitou prejuízo maior.

    Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

    Leia mais na edição da Folha desta quinta-feira.

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