Depois que me apresentei -"Prazer, Paula"-, fiquei com vergonha dos meus novos colegas. É como se a palavra ganhasse conotação erótica por estarmos em uma fábrica de próteses de pênis e vagina.
O constrangimento foi substituído pela preocupação em aprender o ofício.
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"Aqui está escrito se é frutado, de morango, maçã verde, uva. Alguns são cor de pele, outros são marrom ou rosinha", explicou-me um funcionário enquanto apontava para a sequência de números e letras que indicavam o que deveria produzir.
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