No próximo dia 4 de novembro, além de escolherem o próximo presidente, os americanos vão eleger 435 integrantes da Câmara e cem no Senado, o que equivale à totalidade dos assentos e a um terço do total.

Originalmente, o Senado elegia seus membros indiretamente, enquanto a Câmara sempre foi eleita diretamente pelo povo. Esta segunda, portanto, foi, desde a sua criação, pensada para ser próxima da população, motivo pelo qual o mandato, lá, é curto --dura apenas dois anos--, e a eleição leva em consideração demarcações regionais dentro dos Estados, chamadas distritos eleitorais. Cada distrito deve possuir o mesmo número aproximado de habitantes, e quanto maior o Estado, mais distritos ele terá.

Larry Downing/Reuters

O Capitólio, sede do poder Legislativo americano, visto de cima

Enquanto a Câmara tem âmbito local, no Senado estão representados interesses dos Estados. Cada Estado tem dois representantes na Casa, independentemente do número de habitantes. Os senadores têm mandatos de seis anos, sendo que um terço das cadeiras é disputado em eleições a cada dois anos. O vice-presidente americano é o presidente da Casa.

Eleições para a Câmara e Senado têm praticamente as mesmas regras. Os partidos majoritários --o Democrata e o Republicano-- indicam candidatos mediante eleições primárias, enquanto os candidatos independentes conseguem espaço na cédula por meio de petições. Os vencedores das eleições serão aqueles que reunirem mais votos.

Situação atual

O Congresso é controlado pelo Partido Democrata desde 2006, ano no qual, após 12 anos, o Partido Republicano perdeu a liderança nas duas Casas. Na Câmara, os democratas ocupam 235 cadeiras e, no Senado, 49. Os republicanos têm 199 na Câmara e 49 no Senado.