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    Mari Kiviniemi é a nova primeira-ministra da Finlândia

    DA EFE, EM HELSINQUE

    22/06/2010 09h18

    O Eduskunta (Parlamento finlandês) nomeou nesta terça-feira (22) como primeira-ministra da Finlândia a até agora titular de Administrações Públicas, a centrista Mari Kiviniemi, que substituirá Matti Vanhanen após a renúncia deste durante os dez meses restantes de legislatura.

    A nova primeira-ministra, vencedora das eleições primárias do Partido de Centro realizadas em 12 de junho, recebeu no Eduskunta 115 votos a favor e 56 contra. Ela assume a chefia do governo esta tarde, assim que prestar juramento perante a presidente da Finlândia, Tarja Halonen.

    Kimmo Brandt/Efe
    Ex-ministra de Administração Pública, Kiviniemi é a nova primeira-ministra finladesa
    Ex-ministra de Administração Pública, Kiviniemi é a nova primeira-ministra finladesa

    Até as eleições gerais de abril de 2011, Kiviniemi, de 41 anos, liderará o governo de coalizão formado pelos centristas, os conservadores da Coalizão Nacional, os Verdes e o Partido Popular Sueco, representante da minoria sueco-finlandesa.

    O novo Executivo anunciou que adotará uma linha continuísta em relação ao programa de Governo liderado por Vanhanen. Por isso, não se esperam grandes mudanças nas políticas sociais e econômicas do país nórdico nos próximos dez meses.

    Mari Kiviniemi é a terceira dirigente de centro que chega à chefia do governo finlandês em pouco mais de sete anos, desde que seu partido tirou o poder das mãos dos social-democratas nas eleições de 2003.

    Em dezembro passado, Vanhanen anunciou sua intenção de renunciar como primeiro-ministro e líder centrista em meados deste ano, a dez meses das próximas eleições, alegando motivos de saúde e "outras razões" que se negou a revelar.

    Vanhanen deve passar por uma cirurgia nas pernas por causa de um problema nas articulações que o obrigará a passar por um longo período de reabilitação.

    Outro dos motivos de sua renúncia poderia ser, segundo analistas, a queda de sua popularidade como consequência dos casos de suposto financiamento ilegal que envolveram diretamente seu nome e outros membros de seu partido.

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