Justin Sullivan/AFP | ||
A candidata democrata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, em evento em Nova York nesta sexta (9) |
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Mundo
Thursday, 14-Nov-2024 15:42:46 -03Hillary pede desculpa por comentário sobre simpatizantes de Trump
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
10/09/2016 14h18 - Atualizado às 15h43
Depois de chamar parte dos simpatizantes de Donald Trump de "deploráveis", a candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, pediu desculpas.
Em um comunicado, divulgado neste sábado (10), Hillary disse que muitos dos apoiadores de Trump são trabalhadores americanos que apenas não acreditam que a economia ou o sistema político funcionam para eles. Ela disse que sua fala, em um ato de arrecadação de campanha na sexta-feira (9), em Nova York, foi generalista e grosseira, e que essa nunca é uma boa ideia. No entanto, ela reforça achar deplorável que Trump se alie a pessoas de extrema direita.
A declaração de sexta-feira da candidata provocou a ira do rival republicano e se tornou viral nas redes sociais.
"Apenas para generalizar de modo grosseiro, você pode colocar metade dos simpatizantes de Trump no que eu chamo de cesta dos deploráveis", disse a democrata no evento.
"O racista, sexista, homofóbico, xenófobo, islamofóbico, como você quiser chamar. E infelizmente há pessoas assim. E ele as despertou", completou.
No discurso para defensores dos direitos dos homossexuais, a ex-secretária de Estado disse que aqueles que apoiam Trump são "irremediáveis, mas felizmente eles não são os Estados Unidos".
Trump respondeu neste sábado no Twitter: "Uou, Hillary Clinton foi tão ofensiva com meus simpatizantes, milhões de pessoas incríveis, trabalhadoras. Acredito que vai custar caro nas pesquisas!".
As palavras "Basket of Deplorables" (cesta de deploráveis) viraram trending topic no Twitter, com direito à criação da conta @TheDeplorables.
Clinton também disse aos participantes do evento "LGBT for Hillary" que outros partidários de Trump são pessoas que se sentem abandonadas pelo governo e a economia e estão "desesperadas por mudança".
"Estas são pessoas que temos que compreender e com as quais sentir empatia", disse.
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