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    Governadora do RN é a pior avaliada, o melhor é o governador do AM, diz pesquisa

    AGUIRRE TALENTO
    DE BRASÍLIA

    13/12/2013 12h41

    A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), que se mantém no cargo graças a uma liminar, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), foram os piores avaliados na pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta sexta-feira (13).

    O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), é o mais bem avaliado. É a primeira vez que a pesquisa CNI/Ibope avalia todos os 27 governadores. Nas anteriores, foram avaliados apenas 11 Estados. A pesquisa foi feita entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro, com margem de erro de três a quatro pontos percentuais para mais ou para menos no caso dos Estados.

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    Rosalba, que aparece na pesquisa pela primeira vez, teve apenas 7% de avaliação positiva. Na última terça-feira (10), ela foi afastada do cargo pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do RN, sob acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2012. Dois dias depois, a governadora obteve uma decisão liminar (provisória) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para se manter no cargo.

    O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), teve apenas 9% de avaliação ótima ou boa. A avaliação do governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), supera a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência no próximo ano, que costuma figurar no topo da avaliação das gestões estaduais. O percentual dos que avaliam como ótimo ou bom o governo de Aziz é de 74%. No caso de Campos, é de 58% (o mesmo valor da pesquisa anterior, de julho).

    SÃO PAULO E RIO

    No caso do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mesmo com o recente noticiário negativo sobre o cartel de trens no Estado, a avaliação positiva aumentou em relação a julho: de 26% para 31%. Ele está em 14º no ranking dos 27 governadores, empatado com outros pela margem de erro.

    O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), é o terceiro pior avaliado, acumulando ainda o desgaste da onda de protestos, mas conseguiu recuperar parte da popularidade. Sua avaliação positiva subiu de 12% em julho para 18% em novembro.

    Dentro da margem de erro, porém, Cabral empata com o governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), com 18%, com o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), com 22%, com o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), com 23%, com o de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), que tem 24%, e com o de Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), que tem 25%.

    Editoria de Arte/Folhapress

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