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    Queda da aprovação de Dilma reflete fracasso da economia, diz Aécio

    RICARDO RODRIGUES
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ

    22/02/2014 14h24

    O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse neste sábado (22), em Maceió, que a queda da aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas reflete o fracasso da economia do país e a insatisfação da população com o andamento das obras da Copa do Mundo.

    Segundo pesquisa Ibope divulgada na sexta-feira, a taxa de aprovação do governo Dilma caiu de 43%, em dezembro, para 39% no levantamento realizado entre os dias 13 e 17 deste mês.

    "A queda nas pesquisas representa o momento, o fracasso da economia, o recrudescimento da inflação e a política externa desastrosa e equivocada", disse Aécio, que deverá enfrentar a petista na eleição presidencial deste ano.

    O senador mineiro afirmou que o resultado reflete os atrasos nas obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo pode ter influência sobre a queda na aprovação de Dilma.

    "[A queda na popularidade] Reflete também a insatisfação dos brasileiros, que estão decepcionados com o andamento muito lento das obras de mobilidade urbana, visando a Copa."

    Ele disse acreditar que "a tendência é que essa queda se acentue à medida que a campanha dos partidos de oposição avance".

    Aécio participa neste sábado do desfile do bloco "Pinto da Madrugada", no pré-carnaval de Maceió. O senador se encontrou com o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), de onde seguiram juntos para acompanhar o bloco.

    A visita de Aécio a Maceió ocorre quatro dias após a presidente Dilma passar pela capital alagoana. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que também deverá concorrer ao Planalto, era esperado, mas cancelou a viagem para participar de encontro da Rede Sustentabilidade em Porto Alegre.

    Aécio, que também é presidente nacional do PSDB, afirmou que as diferenças locais devem ser respeitadas na formação de coligações nos Estados para as eleições deste ano.

    "As alianças são importantes, mas deve prevalecer a lógica da realidade local. Vou respeitar as diferenças e procurar unir o bloco de oposição nos Estados, até porque acreditamos que estaremos juntos num eventual segundo turno", disse o senador.

    Em Alagoas, o PP, partido que integra a base de Dilma, apoia a gestão Teotônio Vilela (PSDB), mas deverá lançar como candidato próprio o senador Benedito de Lira (PP). O PT deverá apoiar o candidato indicado pelo senador Renan Calheiros (PMDB), que faz oposição ao governo Vilela.

    MENSALÃO TUCANO

    Sobre as acusações contra o ex-deputado e ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) no mensalão tucano, Aécio disse que "as acusações serão respondidas na medida em que o ex-governador Azeredo preparar a sua defesa", e que respeitará a decisão do Supremo Tribunal Federal.

    "Diferentemente do que prega o PT, não existe no país presos políticos, e sim políticos presos", disse Aécio, em referência aos políticos condenados no processo do mensalão petista.

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