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    Lava Jato

    Aécio diz que menções de Delcídio ao caso do Banco Rural são 'caluniosas'

    DE BRASÍLIA

    04/05/2016 20h17

    Renato Costa - 15.mar.2016/Folhapress
    O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), fala com a imprensa nesta terça-feira (15), em Brasília (DF).
    O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG)

    O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG) chamou nesta quarta-feira (4) de "improcedentes" e "caluniosas" as menções feitas pelo senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) em relação a ele no caso da maquiagem a dados do Banco Rural para esconder o mensalão mineiro.

    A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu nesta quarta que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), seja investigado no inquérito contra Aécio que tem por base a delação do senador Delcídio.

    Além desse possível inquérito sobre o Banco Rural, Aécio também foi alvo de um pedido de investigação sob suspeita de recebimento de propina de Furnas, neste caso sem outros políticos com foro privilegiado.

    Na delação, Delcídio afirmou que Paes, à época secretário-geral do PSDB, foi um dos emissários de Aécio na maquiagem dos dados do Banco Rural, que seriam enviados à CPI dos Correios, que investigava o mensalão, presidida pelo ex-petista.

    "Certidão fornecida pela Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal comprova que inexiste qualquer requerimento que solicite a dilatação de prazo para apresentação de informações pelo Banco Rural. Trata-se de um documento que atesta a improcedência da declaração do delator", destaca nota enviada pela assessoria de Aécio.

    O texto ressalta ainda que a afirmação de que o relatório da comissão mista dos Correios foi elaborado com dados maquiados, não é verídica. "O relatório foi feito com base em dados fornecidos também pelo Banco Central".

    Na nota, Aécio nega ainda ter tratado de qualquer assunto relacionado à CPMI dos Correios em encontro com Delcídio em Belo Horizonte, na sede do governo mineiro, quando o presidente do PSDB era governador do Estado.

    "A reunião entre o então governador de Minas e o deputado Delcídio ocorreu em Belo Horizonte, em 07 de junho de 2006, conforme pode ser verificado no noticiário da época. Ou seja, o encontro ocorreu dois meses depois de encerrados os trabalhos da CPMI, o que demonstra que o tema tratado não poderia ter sido esse".

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