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    Último filme de trilogia, 'Antes da Meia-Noite' é feito sobretudo para fãs do casal

    FLAVIA MARTIN
    DE SÃO PAULO

    16/06/2013 02h30

    "Antes da Meia-Noite", terceira parte da trilogia de Richard Linklater, tem sensibilidade, direção impecável, atores tinindo, mas, sobretudo, possui um público-alvo muito bem definido.

    Ele é precisamente o fã da irresistível história que começou no meio dos anos 1990, em "Antes do Amanhecer", quando a francesa Celine (Julie Delpy) e o americano Jesse (Ethan Hawke) se conhecem --e se apaixonam-- em um trem a caminho de Viena.

    Nove anos depois do primeiro encontro, esse aficionado viu os dois perambulando por Paris em "Antes do Pôr do Sol". Jesse, casado e com filho nos EUA, lançava um livro na capital francesa. Celine, na mesma toada romântica e idealista de outrora, contava sobre seu trabalho em uma organização de proteção ambiental.

    Agora, juntos, aos 40, de férias pela Grécia com amigos e as filhas gêmeas, eles engatam uma DR (discussão de relacionamento) sem fim.

    Talvez a maior de todas as presentes na série --os outros dois eram mais focados em devaneios filosóficos. Na pauta de agora, os assuntos vão de banais "choques" entre culturas até temas mais pesados, como traição e morte.

    Fã que é fã, no entanto, não liga. Acha pouco até. Ao final de uma sessão de pré-estreia, na última quarta-feira, um coro de "aaaahhh" lamentava os créditos que insistiam em subir. Mais não dá pra contar.

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