• Turismo

    Friday, 19-Apr-2024 06:15:07 -03

    Tulum surpreende com sítio arqueológico à beira-mar

    ISABELLE MOREIRA LIMA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    23/02/2012 07h01

    Se comparadas a outras ruínas dos povos mexicanos, o sítio arqueológico de Tulum talvez seja até humilde em questões arquitetônicas. Mas sua localização à beira-mar faz com que tudo mude de figura.

    Veja galeria de imagens de Tulum
    Tulum preserva história do povo maia ao lado do mar do Caribe
    Cobá guarda pirâmides e campos de jogo milenar
    Vocação internacional marca gastronomia de Tulum
    Cancún se transformou de povoado de pescadores em principal balneário mexicano

    Os maias escolheram o melhor ponto da praia para erguer sua cidade fortificada. Ao chegar no local tem-se a certeza de que os maias prezavam a beleza e gostavam de morar bem.

    Historiadores acreditam que a cidade viveu seu período de ouro entre 1200 e 1450. Naquela época, era chamada de Zamá, amanhecer ou manhã no idioma maia. Tinha importância religiosa e era conhecia pelo comércio realizado a partir do mar com outros povos residentes das localidades. Quando os espanhóis chegaram ao local em 1518, ainda era habitada.

    Fatalmente, no fim do século 16, foi abandonada, e era visitada apenas eventualmente por outros povos que usavam o local para fazer oferendas. Passou a ser chamada de Tulum, que significa muralha.

    Hoje, o local está relativamente bem preservado e os únicos habitantes são iguanas gigantes que agem como se fosse os verdadeiros reis do pedaço.

    Isabelle Moreira Lima/Folhapress
    Turistas visitam sítio arqueológico da civilização maia localizado às margens do Caribe, em Tulum
    Turistas visitam sítio arqueológico da civilização maia localizado às margens do Caribe, em Tulum

    São três muros de sete metros de espessura e de três a cinco de altura que, com o mar no quarto lado, cercam as 60 construções que fazem parte do sítio. Nas mais importantes, há informações em espanhol, inglês e maia, o que pode dispensar a necessidade de um guia.

    No ponto mais alto, com a melhor vista para a praia, está o castelo, que também era usado como farol para a orientação dos navegantes maias e como observatório para evitar eventuais ataques.

    Por motivos ligados à preservação, não é possível entrar no edifício - ou em nenhuma das construções remanescentes. Em compensação, atrás do castelo há uma escada que leva a uma espécie de "praia particular" onde pode-se aproveitar o mar e a vista das ruínas ao mesmo tempo.

    A melhor hora para se visitar este sítio arqueológico é cedo pela manhã ou no fim da tarde. No meio do dia, além do sol forte, ônibus cheios de turistas podem atrapalhar a visita.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024