A restauração malfeita foi descoberta por um visitante e conhecedor do templo que, utilizando o nome de "Wujiaofeng", publicou nas redes sociais fotos do antes e depois da restauração.

Os novos "afrescos" têm cores muito mais brilhantes e mantêm a temática religiosa do lugar, mas mudaram completamente os personagens e parecem ter sido feitos com materiais acrílicos inexistentes na época dos originais.

Durante décadas, especialmente nos anos da Revolução Cultural (1966-76), o regime comunista chinês não preservou e, inclusive, destruiu boa parte do vasto patrimônio cultural da milenar civilização oriental.

Nos últimos anos, especialmente com o florescimento do turismo no país (que já é o terceiro maior destino mundial), se multiplicaram as obras de restauração e reconstrução de antigos monumentos e cidades, mas nem sempre com resultados satisfatórios.