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    Estrelas, tartarugas-marinhas e pássaros dominam Abrolhos

    GUSTAVO SIMON
    ENVIADO ESPECIAL A CARAVELAS (BA)

    21/08/2014 02h00

    Além da observação de baleias, a visita a Abrolhos, distante 70 km do continente, é um dos pontos altos dos passeios que saem de Caravelas, a cerca de 880 km da capital baiana, Salvador.

    As cinco ilhas que formam o arquipélago, em que estão presentes todas as espécies de coral existentes no país, são o centro do primeiro parque nacional marinho criado no Brasil, em 1983 –ele se estende até o recife das Timbebas, na costa de Alcobaça.

    Para visitá-lo, além do passeio de barco, o turista deve pagar uma taxa de R$ 32,50.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Chegando lá, as águas claras logo revelam a biodiversidade marinha, considerada uma das mais ricas da porção sul do oceano Atlântico.

    Do barco mesmo é fácil ver tartarugas-marinhas, águas-vivas, peixes, estrelas-do-mar e inúmeros pássaros.

    Eles dominam cada uma das ilhas: a Sueste é ponto dos atobás-marrons; beneditos povoam a Guarita; fragatas ficam na Redonda; na Siriba, única em que o turista pode desembarcar, há atobás-brancos e grazinas. Só na Santa Bárbara, onde há um farol e centros da Marinha e do ICMBio, é que as aves são menos comuns.

    Nas trilhas, na Siriba e na Santa Bárbara –uma autorização especial permite visitar também esta última–, é importante proteger-se do sol: há pouquíssimas árvores.

    Perto das ilhas, o mergulho (com cilindro ou snorkel) é outra atividade. Hora de aproveitar, sob outra perspectiva, a biodiversidade local.

    Quem tiver tempo, aliás, pode fazer o passeio com pernoite nas águas de Abrolhos. Em vez de voltar ao continente, o tour permite mais mergulhos (inclusive um noturno) e visita a Santa Bárbara.

    ESTRUTURA TURÍSTICA DA CIDADE É POBRE

    Ponto de partida para tours de barco, Caravelas tem pouca estrutura: as pousadas são bem simples e as demais atrações se resumem às praias. O ideal é passar só um dia na cidade ou dormir em destinos como Porto Seguro. "A estrutura hoteleira e de restaurantes é acanhada, mas iniciamos a reforma do píer e haverá outras melhorias", diz o secretário de Turismo, Fábio Negrão.

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