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    Viagem de carro de São Paulo a Salvador tem paradas deslumbrantes

    FELIPE SOUZA
    ENVIADO À BAHIA

    05/02/2015 02h00

    Editoria de Arte/Folhapress

    Quer pegar o carro e viajar do Sudeste ao Nordeste? Evite o período de chuvas, entre abril e julho. A tendência é que as estradas fiquem mais perigosas e as praias, menos atraentes.

    Na mala, é essencial carregar um kit com remédios e água. Equipamentos como snorkel e uma sacola à prova d'água podem ser úteis.

    Diante de um trajeto tão extenso –foram percorridos 4.500 km, ao todo–, a dica é selecionar os destinos com a ajuda de amigos, de guias e de redes sociais. Estas, inclusive, também foram úteis para a escolha de hotéis. A reportagem usou como guia comentários de outros viajantes nos sites Trip Advisor e Hotel Urbano, por exemplo.

    Na arte ao lado, estão destacadas as paradas obrigatórias identificadas pela Folha.

    No começo da viagem, valem, por exemplo, as paisagens de Paraty, algumas das belas ilhas de Angra dos Reis e as praias de Arraial do Cabo, tudo no Rio. Na volta para São Paulo, a BR-116, que passa por Minas Gerais, exibe paisagens montanhosas.

    A Bahia, sobretudo Cumuruxatiba, rende alguns dos melhores momentos da "road trip": praias tranquilas e falésias cobertas de coqueiros.

    Outra parada com bom custo-benefício é Morro de São Paulo (BA), cujo uso de veículos é restrito –o carro ficou em um estacionamento em Valença (R$ 50, por três dias), de onde sai a lancha.

    Por outro lado, paga-se muito para visitar a pacata Caraíva (BA) –a reportagem registrou ali os preços mais altos da viagem. O almoço mais simples, para uma pessoa, dificilmente sai por menos de R$ 30.

    De lá para a praia do Espelho, o passeio de barco custa R$ 100 por viajante. De carro é mais econômico: a estrada de terra de 20 km é boa, e parar na praia custa R$ 20.

    MÃOZINHA

    A ajuda de viajantes experientes torna a viagem mais interessante. Não fosse os casais capixabas que iam até a Ponta do Corumbau (BA), a reportagem não teria conhecido o local.

    O mar estava agitado e nenhum barco faria o trajeto. Uma enorme poça d'água no trecho de 60 km parecia intransponível. Até que o motorista vê o carro dos novos companheiros de viagem cruzando a grande "piscina". Era possível atravessá-la e chegar a um local deslumbrante: uma estreita faixa de areia que se estende quilômetros mar adentro.

    Com poças ou sem, enfrentar as estradas brasileiras não é fácil. Na ida, partindo de São Paulo, os piores trechos começam depois de Vitória (ES). A partir dali, a BR-101 passa a ter pista simples em praticamente toda a extensão, o que dificulta ultrapassar grandes caminhões.

    Mais detalhes sobre cada rodovia podem ser consultados na página da Confederação Nacional do Transporte (http://bit.ly/1zEwCCw).

    Ainda assim, depois de tudo, restaram só duas dúvidas: quando e qual será o próximo destino?

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    Editoria de Arte/Folhapress

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