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    Rio Minho serviu o Barão de Rio Branco e atrai fãs de frutos do mar

    GUSTAVO LEITÃO
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

    23/04/2014 03h11

    Com tantas mudanças no Rio desde a fundação do Rio Minho, em 1884, o restaurante português acabou ganhando a vizinhança indesejável do viaduto da Perimetral, que a prefeitura agora trata de derrubar.

    A obra vai descortinar uma joia fora do roteiro mais frequentado do centro carioca, instalada em um sobrado tombado pelo patrimônio histórico, com paredes adornadas de azulejos portugueses e revestimento de madeira envernizada.

    O lugar foi frequentado por clientes ilustres, como o Barão de Rio Branco (1845-1912). Hoje, atrai fãs de frutos do mar preparados à maneira tradicional.

    São dois ambientes, com climas bem diferentes. Na parte externa aberta, os clientes se sentam em banquinhos de bar e almoçam em um balcão compartilhado. Ali, vigoram porções e preços reduzidos. No salão interno, mais reservado, as refeições são mais longas, com clientela formada por executivos da região.

    O espanhol Ramon Isaac substituiu os primeiros proprietários portugueses, mas pouco traiu as origens lusitanas. Uma das receitas clássicas é a sopa Leão Veloso (R$ 178, para dois), uma espécie de "bouillabasse", com camarão, peixe e coentro, criada para o diplomata Paulo Leão Veloso.

    O misto grelhado (R$ 192), com filé de cherne, camarões, lula, cavaquinha, batatas coradas e arroz com brócolis, é outro sucesso do restaurante.

    RIO MINHO
    INAUGURAÇÃO 1884
    NO MENU sopa Leão Veloso (peixe, camarão, polvo, lula, mexilhões e cherne), R$ 178
    ENDEREÇO r. do Ouvidor, 10, centro, Rio de Janeiro, tel. (21) 2509-2338

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