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    'Nunca estaremos na categoria bom e barato', diz dono do Fasano

    MAGÊ FLORES
    DE SÃO PAULO

    20/05/2015 00h01

    O restaurateur Rogério Fasano acaba de abrir o primeiro restaurante clássico francês do grupo Fasano, que ganhou fama pelas receitas italianas. Confira trechos da conversa que ele teve com a Folha sobre o Parigi Bistrot.

    *

    Folha - Por que ter "Bistrot" no nome se não é um restaurante francês pequeno, familiar e com preços módicos?

    Rogério Fasano - O "bistrot" é para diferenciar essa casa do Parigi [a matriz, que tem cozinha francesa e italiana], ela se restringe à parte francesa e explora isso. E eu acho o ambiente simples. É um bistrô feito pelo restaurateur Rogerio Fasano.

    Como você contribuiu para montar o cardápio?
    Eu já tinha bastante do cardápio na minha cabeça. Meu barato é comer tartare, omelete... E eu viajei com o Eric [Berland, chef do Parigi] para Paris e visitamos bistrôs por 15 dias. Adoro a cozinha clássica francesa.

    Kiko Ferrite/Folhapress
    SÃO PAULO, SP, BRASIL, 05-28-2011, 14h00: retrato de rogerio fasano com o salao ao fundo e detakhes do restaurante foto:Kiko Ferrite/Folhapress, SÃOPAULO) *** ESPECIAL***
    Rogério Fasano em seu restaurante, em São Paulo

    E por que o cardápio clássico francês tem receitas como o ravióli de mozarela de búfala?
    Todo bistrô na França tem algo que sai do clássico. Há sempre uma massa. Não é verdade que franceses não comem massa. Por isso, posso sim ter três receitas que são paixões minhas.

    Qual a liberdade que o chef Wagner Resende tem?
    Como costuma ser com todo chef que eu contrato, eu disse: "Aqui está a proposta, fiz pesquisas e é isso o que eu quero servir". No ganho de confiança, ele vai soltando o talento. Mas antes disso tem que mostrar que o clássico está muito bem executado. O Parigi Bistrot nunca será autoral, mas cada chef tem a sua mão.

    Os preços vão seguir o "padrão Fasano"?
    O Fasano tem um padrão, não há milagres para os preços. Nunca vamos conseguir estar na categoria bom e barato, remuneramos muito bem as pessoas. Difícil mudar, a não ser que um dia eu decida fazer fast food.

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