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    Festival Fartura tem ingressos esgotados no começo do segundo dia

    IARA BIDERMAN
    MAGÊ FLORES
    DE SÃO PAULO

    26/06/2016 14h58 - Atualizado às 16h02

    Por volta das 14h30 deste domingo (26), os 3.500 ingressos disponíveis para o segundo dia do festival Fartura, no Jockey Club de São Paulo, se esgotaram.

    Agora, só poderão experimentar a comida de chefs de várias partes do Brasil ou conhecer produtos diferentes quem já comprou os ingressos pela internet.

    Segundo a produção do evento, as bilheterias não serão reabertas mais tarde. Ao todo, foram vendidos 7.000 ingressos para o festival.

    SÁBADO CHEIO

    Ao longo do primeiro dia do festival, no sábado (25), 3.500 pessoas compareceram ao local do evento e 8.000 pratos foram servidos, o que equivale a um total de três toneladas de alimentos.

    Uma das barraquinhas mais procuradas no primeiro dia do evento foi a do restaurante cuiabano Mahalo, da chef Ariani Malouf.

    A chef teve que encerrar as atividades da sua cozinha ainda durante a tarde, já que os ingredientes utilizados por ela são trazidos diretamente do Mato Grosso, e ela precisaria economizar para servir mais pratos no segundo dia do evento.

    Os chefs são orientados pela organização do Fartura a produzirem 500 porções de seus pratos para os dois dias do festival.

    PRODUTOS EM FALTA

    Por conta da demanda de ontem, contudo, algumas receitas tiveram que ser modificadas. Ariani Malouf, por exemplo, agora serve seu pê-efe com filé-mignon no lugar da costela que havia trazido de Cuiabá.

    Vanda Rodrigues diz ter esperado uma hora na fila do Mahalo para provar o pê-efe. É muita vontade de provar essa receita? "É, e é o prato maiorzinho. Comi o arroz cremoso [do Picuí, de Maceió], estava uma delícia, mas não matou a fome".

    O chef Léo Paixão, do Glouton, também foi forçado a bolar um "novo prato". A barriga de porco ao molho teriaki de cachaça virou churrasco suíno, com espetinhos feitos na brasa - ontem ele vendeu as 500 porções que havia preparado para o fim de semana. Os comensais esperam cerca de 25 minutos para serem servidos em sua barraquinha.

    No food truck do chef Lucas Corazza, só restou chocolate quente com bergamota (R$ 12). Foram vendidos todos os 400 doces preparados para o fim de semana de evento.

    Quem tem restaurante em São Paulo conseguiu recorrer a suas geladeiras para chegar ao evento hoje de estoques renovados. Angelita Gonzaga, do Arimbá, assou os rojões que tinha lá para trazer ao Fartura.

    No espaço dos produtores, o primeiro item a acabar foi o queijo da Serra da Canastra, que teve cem unidades vendidas no Fartura. "Acabou muito rápido. Vendemos quase tudo no primeiro dia", diz Magno Carvalho Ferreira, da Aprocan (Associação dos Produtores da Canastra).

    O queijo, feito de leite cru, enfrentou durante anos problemas de legislação que impediam sua comercialização fora dos Estados produtores. Com uma nova legislação, o queijo agora passa por uma cura menor e pode circular por todo país. "Sem duvida é fundamental essa parceria. Se não você fica fora de mercados grandes como São Paulo", diz Magno.

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