Quando Isabela Rita dos Santos Rossi, 18, recebeu o resultado do exame de sangue, o colesterol alto chamou sua atenção. "Vi que tinha que mudar a cabeça, que não era uma coisa boba", diz.
A adolescente, que mora em Curitiba, foi uma das 38 mil participantes do estudo Erica (leia o lado). Todos os colegas de sua classe tiveram peso e altura medidos, mas uma parcela menor foi sorteada para se submeter ao exame de sangue, incluindo ela.
| Theo Marques/Folhapress | ||
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| Isabela dos Santos Rossi, 18, e sua mãe, Maria Inês; a jovem participou de estudo e tem colesterol alto |
"Já tinha feito acompanhamento médico antes porque estava acima do peso e sabia que o colesterol estava alto, mas não voltei e, até então, não tinha dado muita bola para isso", diz. "O médico indicou um remédio para baixar o colesterol, mas eu tomei 'mais ou menos'", conta ela.
Isabela tem hipercolesterolemia familiar, o que faz com que seu colesterol seja bem mais alto que o normal. O tratamento geralmente requer medicamentos, mas mudanças de estilo de vida também ajudam –e é por isso que a adolescente começou a fazer academia e mudou a dieta.
Sua mãe, Maria Inês dos Santos Rossi, 56, também entrou na história. "Sempre soube do colesterol alto hereditário, mas não dava muita importância. Depois é que o bicho pega. Fui obrigada pelo médico a fazer caminhada", conta, rindo. "A gente acha que está imune, não sente nada, mas agora acordamos para a vida."