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    mosquito aedes aegypti

    Calor fora de época não deixa aedes 'sumir'

    GABRIEL ALVES
    DE SÃO PAULO

    16/07/2016 02h26

    Alvin Baez - 06.mar.2016/Reuters
    Mosquitos Aedes aegypti
    Mosquitos Aedes aegypti

    No verão, é difícil controlar as viroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti –como dengue e zika. Os mosquitos se reproduzem em taxas aceleradas e parecem não ter fim.

    Já no inverno, há uma "pausa" nessa proliferação demasiada, que pode ser abalada quando surgem veranicos –como o que viveu São Paulo nesta semana– ou quando o inverno não é tão rigoroso.

    Isso acontece porque o metabolismo do inseto é bastante dependente da temperatura e umidade do ambiente. Quanto mais quente, mais os mosquitos voam, picam e se procriam.

    Durante o inverno, mais seco na região Sudeste, por exemplo, os ovos dos mosquitos que estão espalhados pelo ambiente conseguem sobreviver por meses –mostrando um pouco de sua resiliência.

    A estação também tem um "sumiço" temporário dos mosquitos, mas na verdade eles existem em menor número. Com o frio, eles se movem menos e quase não incomodam.

    Se a cada verão há grandes picos de incidência de arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes, como os aedes), no inverno o esperado eram vales, que indicam incidência mínima. Quando não esfria tanto, esses vales não são tão profundos –há numerosos casos de dengue o ano inteiro.

    Especialistas defendem que combater ovos e larvas de Aedes aegypti no tempo frio pode reduzir a dimensão das epidemias como a dengue no ano seguinte.

    Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

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