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    mosquito aedes aegypti

    EUA confirmam mais dez casos de transmissão local da zika na Flórida

    DE SÃO PAULO
    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    01/08/2016 13h47 - Atualizado às 18h27

    Picture-Alliance/DPA/O.Riveira
    Europa pode ter surto de zika nos próximos meses, alerta OMSOrganização Mundial da Saúde afirma que chance de vírus se espalhar por países europeus é de baixa a moderada durante o fim da primavera e o verão. Ilha da Madeira e costa nordeste do Mar Negro, porém, têm alto risco.
    Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da zika

    Autoridades de saúde americanas confirmaram nesta segunda (1º) mais dez casos de transmissão local do vírus da zika na Flórida. O CDC (Centros para Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos recomenda que mulheres grávidas não viajem para a área e enviou especialistas para investigar o surto da doença.

    Com os novos diagnósticos, o Estado soma 14 casos causados por transmissão local, de acordo com nota divulgada pelo governador da Flórida, Rick Scott. Segundo o Departamento de Saúde, as transmissões estão restritas a Wynwood, um bairro ao norte de Miami.

    Com os novos casos, o CDC fez uma série de recomendações direcionadas a mulheres grávidas e homens e mulheres que pretendem ter filhos. Não viajar para a área de Miami em que ocorreram os casos é uma das orientações.

    Em Wynwood, além dos casos de infecção, foi encontrado um número de mosquistos e larvas de Aedes aegypti "moderadamente elevado". O bairro é uma área de prédios industriais e residenciais. Na região há galpões, galerias de arte, restaurantes, apartamentos e condomínios.

    Seis dos dez novos casos são assintomáticos e foram identificados durante uma pesquisa realizada na comunidade afetada. Na última quarta (27) foram divulgadas as primeiras contaminações locais na mesma área.

    Zika e microcefalia

    A Flórida já havia reportado 381 casos da doença. Porém, todos em pessoas que tinham viajado para países ou territórios onde o vírus está em circulação. As autoridades de saúde dos Estados Unidos já haviam advertido que era possível que ocorressem surtos locais da zika no país com a chegada do verão, especialmente após a rápida propagação da infecção na América do Sul e na América Central ao longo dos dois últimos anos.

    Não existe vacina, tratamento nem exames de diagnóstico rápido para este vírus, descoberto em 1947 em Uganda. O vírus da zika é transmitido na maioria das vezes pela picada do mosquito Aedes aegypti, e em alguns casos por contato sexual. Em geral, a doença provoca sintomas brandos e muitas vezes passa despercebida.

    O vírus pode provocar, porém, transtornos neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré, ou má-formações congênitas graves e irreversíveis, como a microcefalia, que se caracteriza por um desenvolvimento insuficiente do cérebro, em fetos de mulheres que foram infectadas pelo vírus durante a gravidez.

    Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

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