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    Nova lei francesa busca modelo de doação de órgãos mais preciso

    DA RFI

    05/01/2017 14h31

    Lalo de Almeida - 19.mar.2014/Folhapress
    Nova legislação está em vigor desde o dia 1° de janeiro
    Nova legislação está em vigor desde o dia 1° de janeiro

    Desde 1976, todo francês é um potencial doador de órgãos, a menos que tenha deixado explícito uma vontade contrária. Se não for o caso, a família é consultada e, em um terço dos casos, isso resulta em uma negativa à doação.

    Uma nova legislação em vigor desde o dia 1° de janeiro pretende fazer prevalecer a vontade da pessoa falecida e otimizar as doações. Um dos objetivos é que a taxa de oposição passe de 32,5% ao ano para 25% num período de três anos.

    Apesar do aumento de doações em 2015 de 7% em relação ao ano anterior, a demanda ainda é maior que a oferta na Franca.

    Por enquanto, é preciso fazer um pedido explícito pelo correio, com formulário preenchido e cópia de um documento de identidade, se o desejo for entrar no registro nacional de não-doadores, que conta hoje com quase 150 mil nomes.

    REGISTROS ONLINE

    A partir do dia 23 de janeiro, será possível se inscrever pela internet.

    Com a reforma da lei, a família de um falecido será agora informada sobre a doação, e não mais consultada. Se ela insistir com a recusa, terá de apresentar provas ou fornecer testemunhos de que o morto seria contra também.

    O número de não-doadores declarados quase dobrou em um ano, com picos de até 900 pedidos por dia no auge da polêmica da discussão da nova lei, em março e abril de 2015. Mas o jornal "Le Monde" observa que o número ainda está "longe de representar os 15% a 20% da população que se declara hostil à doação".

    "O novo site também vai oferecer a possibilidade de uma recusa parcial, excluindo especificamente alguns órgãos, como o coração ou os olhos (córneas)", explica o jornal francês.

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